1º de Setembro 1939: O Início da Segunda Guerra Mundial

1º de Setembro: início da segunda guerra mundial (1939).

Em 1º de setembro de 1939, o mundo se viu à beira do abismo. Somente duas décadas após o fim da “Grande Guerra”, um conflito que ceifou milhões de vidas, tendo sido prometido como “a guerra para acabar com todas as guerras”, a ironia da história preparava um novo e ainda mais devastador palco.

Contudo, a paz estabelecida era frágil, construída sobre ressentimentos e dívidas. O fracasso diplomático da Liga das Nações e a ascensão de regimes totalitários na Europa alimentaram uma nova e perigosa ambição.

Este artigo explora em detalhes os eventos cruciais de 1º de setembro de 1939 que marcaram o Início da Segunda Guerra Mundial em 1º de setembro de 1939, transformando uma paz incerta em um conflito global de proporções jamais vistas.

As Sementes da Guerra: O Cenário Pré-1939

As raízes da Segunda Guerra Mundial foram plantadas muito antes do primeiro tiro na Polônia, no ressentimento gerado pelo Tratado de Versalhes (1919).

Concebido para punir a Alemanha, o tratado, com sua “cláusula de culpa de guerra” (Artigo 231), impôs reparações exorbitantes, perdas territoriais vastas e severas limitações militares.

Este sentimento de humilhação e injustiça foi a base fértil para a propaganda de Adolf Hitler e do Partido Nazista, que prometiam vingança e restauração da glória alemã, pavimentando o caminho para o Início da Segunda Guerra Mundial.

Hitler subiu ao poder em 1933 com uma ideologia clara de expansionismo e espaço vital (Lebensraum). Ele desrespeitou gradualmente os termos do Tratado de Versalhes. Em 1936, as tropas alemãs reocuparam a Renânia, uma área desmilitarizada na fronteira com a França.

A inação das potências ocidentais foi um sinal de fraqueza. Dois anos depois, em 1938, ocorreu o Anschluss, a anexação da Áustria pela Alemanha, que foi recebida com pouca oposição internacional.

O clímax da política de apaziguamento veio com a Crise dos Sudetos. A Alemanha exigiu a região de fronteira da Checoslováquia, de maioria étnica alemã.

As potências ocidentais, desesperadas para evitar a guerra, cederam à demanda de Hitler no Acordo de Munique, em setembro de 1938.

O Primeiro-Ministro britânico, Neville Chamberlain, retornou a Londres declarando ter alcançado “paz para o nosso tempo“. Ele estava enganado.

O Ponto de Virada: O Verão de 1939 e o Caminho para a Guerra

O Acordo de Munique não satisfez Hitler. Ele simplesmente viu a submissão britânica e francesa como uma licença para mais agressões.

Em março de 1939, a Alemanha invadiu e ocupou o restante da Checoslováquia, dissolvendo o país. Esta ação marcou o ponto de virada definitivo: Londres e Paris reconheceram que a política de apaziguamento havia fracassado irremediavelmente.

Em resposta, Reino Unido e França prometeram que, caso a Alemanha invadisse a Polônia, declarariam guerra.

O mundo ficou chocado com a notícia que veio em agosto. A Alemanha, o país anticomunista de Hitler, assinou um pacto de não agressão com a União Soviética de Stálin, o maior Estado comunista.

O Pacto Molotov-Ribbentrop, assinado em 23 de agosto de 1939, chocou a todos. Além do acordo público de não-agressão, havia um protocolo secreto que dividia a Polônia e o resto da Europa Oriental em esferas de influência.

Hitler garantiu assim que não teria que lutar uma guerra em duas frentes, enquanto Stálin ganhou tempo para fortalecer o Exército Vermelho e expandir o seu território. A Polônia estava sozinha, a poucos dias do Início da Segunda Guerra Mundial em 1º de setembro de 1939.

O Estopim: A Invasão da Polônia em 1º de setembro de 1939

O pretexto para a invasão alemã foi o “Incidente de Gleiwitz”. Em 31 de agosto de 1939, agentes da SS, disfarçados de poloneses, atacaram uma estação de rádio alemã perto da fronteira.

A propaganda nazista usou o evento como prova de uma agressão polonesa, justificando a ação militar.

Às 4:45 da manhã de 1º de setembro de 1939, a Wehrmacht invadiu a Polônia. A invasão foi o primeiro teste real da Blitzkrieg (Guerra Relâmpago).

A tática combinava a força esmagadora dos tanques, o apoio aéreo de precisão da Luftwaffe e a velocidade da infantaria motorizada.

As defesas polonesas foram rapidamente superadas; embora resistissem bravamente, a ausência de apoio material de seus aliados os deixou condenados.

A França e o Reino Unido enviaram um ultimato a Berlim, exigindo a retirada das tropas. Sem resposta, ambos os países declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro de 1939.

O mundo, apesar de se preparar há anos para a inevitabilidade, foi oficialmente arrastado para a Segunda Guerra Mundial.

A União Soviética, seguindo o pacto secreto, invadiu a Polônia pelo leste em 17 de setembro. O país foi esmagado entre as duas potências.

Consequências Imediatas

O resultado imediato da invasão foi a partilha da Polônia. O país deixou de existir como uma nação independente até o final da guerra. No entanto, o Início da Segunda Guerra Mundial em 1º de setembro de 1939 foi seguido por um período estranho, conhecido como a “Guerra de Mentira” (Phoney War).

De setembro de 1939 a maio de 1940, houve poucos confrontos diretos, no fronte ocidental. Tropas britânicas e francesas foram mobilizadas, mas não houve grandes ofensivas.

Os líderes aliados, então, alimentavam a esperança de que negociações ou um bloqueio econômico forçassem a rendição alemã. Contudo, essa falsa sensação de segurança durou somente alguns meses.

Conclusão

O ano de 1939 não foi o ano em que a guerra começou de repente, mas sim o ano em que as tensões, as ambições e os erros do passado inevitavelmente explodiram.

Foi um ano de escolhas e de fracassos: o fracasso do apaziguamento, a traição do Pacto Molotov-Ribbentrop e o fracasso em deter a agressão de Hitler em seus estágios iniciais.

A invasão da Polônia em 1º de setembro de 1939 não foi somente um evento militar, mas o resultado de uma complexa teia de decisões diplomáticas, revanchismo político e ambição ideológica.

Compreender os eventos que levaram ao Início da Segunda Guerra Mundial em 1º de setembro de 1939 é entender como um continente inteiro, e logo o mundo, foi arrastado para o maior e mais destrutivo conflito da história da humanidade.

É uma lição dolorosa sobre as consequências da inação.

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