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Uma delícia da Terra-Bolo de Mandioca com Coco-Experimente

O Bolo de Mandioca com Coco

Ingredientes

1 xícara (chá) de mandioca ralada;

2 colheres (sopa) de fermento em pó;

2 xícaras (chá) de farinha de trigo;

1 xícara (chá) de leite de coco;

4 ovos inteiros;

1 xícara (chá) de açúcar;

1 xícara (Chá) de coco ralado;

2 colheres (sopa) de manteiga;

Manteiga e farinha de trigo para untar a forma.

Modo de Preparo

Em uma tigela, coloque a farinha de trigo, o fermento em pó, misture bem e reserve. 

Em um liquidificador, bata; a mandioca, o leite de coco, ovos, açúcar, coco ralado e a manteiga. Bater por 5 minutos até que a mistura esteja homogênea.

Junte essa mistura batida no liquidificador, à farinha e o fermento, reservados previamente. 

Unte a forma com manteiga e a farinha de trigo. Coloque a massa do bolo, e deixe espaço para o bolo crescer. 

Leve ao forno, pré-aquecido (médio), por 30 min ou até estar no ponto.

Origem e Histórico da mandioca

A mandioca, nome científico (Manihot esculenta), também conhecida no Brasil como aipim e macaxeira, é um arbusto lenhoso nativo da América do Sul. 

Esta planta resistente tem sido cultivada há séculos e é principalmente cultivada por suas raízes tuberosas e ricas em amido, que servem como uma fonte vital de carboidratos para milhões de pessoas ao redor do mundo. 

As origens da mandioca remontam às regiões tropicais do Brasil e Paraguai, onde comunidades indígenas a domesticaram pela primeira vez. 

Com o tempo, ela se espalhou para a África e Ásia por meio do comércio e da expansão colonial, tornando-se uma cultura básica em muitas regiões tropicais e subtropicais.

Benefícios da Mandioca

A mandioca é altamente valorizada por sua versatilidade e benefícios nutricionais. Ela é uma rica fonte de carboidratos, fornecendo energia para as atividades diárias. 

Em seu estado natural, a mandioca contém fibras alimentares, vitamina C, tiamina, riboflavina e niacina. Além disso, é isenta de glúten, tornando-se uma excelente alternativa para indivíduos com sensibilidade ao glúten.

Um dos benefícios notáveis da mandioca é sua resiliência. A planta prospera em solos pobres e áreas propensas à seca, tornando-se uma cultura confiável em regiões com condições agrícolas desafiadoras.

Sua capacidade de produzir colheitas mesmo em ambientes desfavoráveis a tornou um pilar da segurança alimentar em muitos países em desenvolvimento.

Derivados da Mandioca

A versatilidade da mandioca é demonstrada na variedade de produtos derivados de suas raízes:

1. Farinha de Mandioca: Uma farinha sem glúten usada em panificação    e como espessante em receitas.

2. Tapioca: Amido extraído da mandioca, usado em pudins, como espessante.

3. Gari: Uma farinha fermentada e torrada, comumente consumida na    África Ocidental.

4. Fufu: Um alimento em forma de massa feito de mandioca cozida e amassada, popular em muitos países africanos.

5. Chips de Mandioca: Fatias de mandioca fritas ou assadas,    semelhantes a batatas fritas.

6. Bioetanol: O amido da mandioca pode ser fermentado para produzir etanol, usado como biocombustível.

7. Bolo de mandioca com coco, muito apreciado, pelos brasileiros. Faz parte de uma ampla de derivados da mandioca.

A mandioca-doce é utilizada para alimentação, de múltiplas maneiras; cozida, frita, combinada com outros alimentos, como a carne, para fazer bolos, e associada a uma abundância de pratos e quitutes, muitíssimo apreciados. 

Regiões de Alto Consumo

A mandioca é mais consumida nas seguintes regiões:

— África: A Nigéria é o maior produtor mundial de mandioca. Ela é um   alimento básico em países como Gana, Congo e Tanzânia, onde é   frequentemente processada em gari, fufu ou outros pratos   tradicionais.

— América do Sul: Países como Brasil, Colômbia e Venezuela   incorporam a mandioca em suas culinárias, com pratos como farofa e casabe.

— Ásia: A mandioca desempenha um papel significativo na dieta de   países como Tailândia, Indonésia e Vietnã. A Tailândia, em   particular, é uma das principais exportadoras de produtos de   mandioca, como tapioca.

Considerações para o Consumo

 A mandioca é geralmente classificada em duas categorias principais:  

Mandioca-doce e Mandioca-brava. 

— Mandioca-doce: contém baixos níveis de glicosídeos cianogênicos e,   por isso, é segura para o consumo humano após o cozimento simples.   É amplamente utilizada na alimentação diária.

— Mandioca-brava: apresenta níveis muito mais elevados desses     compostos tóxicos e requer processamento rigoroso, como fermentação, secagem ou fervura prolongada, para torná-la segura. 

Em algumas situações, esta variedade é mais apropriada para usos industriais ou na produção de derivados, como o bioetanol. 

No estado do Pará, a mandioca-brava é consumida também na alimentação, contudo, é necessário conhecimento no preparo do prato, para eliminar a toxicidade da mandioca-brava. 

— Embora as variedades bravas possam ser utilizadas na alimentação após processamento cuidadoso, o consumo inadequado ou direto pode resultar em envenenamento por cianeto, o que pode ser fatal. Por isso, é essencial identificar e processar corretamente cada variedade antes do consumo.

Conclusão

A mandioca (Manihot esculenta) é uma cultura de importância global, com uma história rica, aplicações diversas e um imenso potencial para apoiar a segurança alimentar. 

Sua adaptabilidade e ampla gama de produtos derivados continuam a torná-la um alimento básico em muitas partes do mundo.

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